O poeta é um fingidor/Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente. /E os que lêem o que escreve,/Na dor lida sentem bem, /Não as duas que ele teve,/ Mas só a que eles não têm./E assim nas calhas de roda/Gira, a entreter a razão,/Esse comboio de corda/Que se chama coração. Ricardo Reis
1.17.2010
Como irei vestida?
Irei vestida de noite cintilante
cada estrela
me emprestará
uma centelha
de sua luz viajante
para eu pingar no olhar.
Depois me despirei
Exporei minha pele de relva fresca
que roubei de teu jardim
verdejante
Onde te deitas
defronte a estante
E lês meus versos delirantes
de puro amor inexistente
porém insistentes
esperançosos
e sem dor
versos... meus simples versos
que me despem e dão-me cor.
Versos...universos feitos de amor.
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Quem sou eu
- Tropeços Literários
- Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...
2 comentários:
Minha querida,
Irás vestida de poetisa talentosa, sensível, cheia de amor, serena...para receber o que de bom te espera!
LINDOOO!
Um beijo, minha amiga.
Ana Laura,
"Como irei vestida?"
- Poema Belíssimo!!!
Um Beijo, Jorge X
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