O corpo morto em minha cama
não mais inflama-me em esplendor.
Sinto o calor do corpo,
mas não sinto amor.
O corpo ereto mira o teto
eu longe, ele perto
sinto dor.
O corpo incerto,
traidor abjeto,
feriu-me tanto.
deixou-me o coração aberto
tornou-me pranto,
murcha flor.
Agora perde-se o enquanto
estou envolta em lúdico manto
tua boca não gera-me mais calor.
Mecânico ato que carente acato
mas é como um desenho sem cor
amor oco, pouco, em triste torpor.
2 comentários:
Bem, muito obrigado pelo simpático elogio. Blogue seguido e recomendado no Poesias. Apareçam sempre
Ana, uau... Belo Poema Esse Seu "Corpo"! Um Beijo, Jorge X
Postar um comentário