Foto: Ana Lyra
Na ilusão impávida, impoluta, minha vida agranda, avulta. Toda a luz do mundo filtra em janela da alma, bate, luta. Tenta atenta crer num porvir, senta, assenta-se num barco por ir. Volta se entorna, escuta à porta, espia o futuro, perfura o muro... [será que irá sorrir?] Pensa tensa em qual melhor ação. [passo em falso leva a dissolução]. Dizem-lhe: "Louca!!! Vives a beijar-te a própria boca, neste teu mundo de castelo e ilusão". Mas não vivo em vão... divirto-me enquanto não chega meu Rei [enquanto ele vem ou não] Assim chego mais perto do meu futuro certo [o mesmo de todo e qualquer irmão] Mas enquanto isso não ocorre o lúdico socorre-me, carrega-me pela mão... [Acalenta-me em seu braços fortes de ilusão]. |
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