11.02.2009

Amor inexistente.

És tu meu inexistente amor,
a cura para minha vida sem cor.
Personagem principal do meu sonho,
fuga do meu mundo enfadonho.

Chego a sentir teu tato,
seria este o cenário do último ato,
"O grande amor"
Seria este o epílogo deste conto de dor.

Mas és apenas imaginário,
continuo perdida neste mundo ordinário,
sou apena uma ruga a mais,
refletida no espelho do armário,
Sou mais uma das imagens banais,
deste meu porto sem cais,
sem navio, nem vapor
nem conjunções astrais.
tenho tudo, menos amor
Sou eu sobrevivendo,
sonhando, escrevendo
não existe mais nada por de trás.

2 comentários:

Anônimo disse...

Olá, minha amiga. Disse que viria espreitá-la e vim. E deparei-me com este poema delicioso. Seja lá quem for o personagem principal do seu sonho digo-lhe que o seu poema é romântico e simplesmente belo, porque, em tempos idos, sentia que estava apaixonado por uma pessoa que não exisitia.

Abraço enorme

Lila. disse...

Amiga,

Vim até aqui escutar um pouquinho você...Sua fala já tem feito parte dos meus dias. Sinto falta de sua tão boa companhia, cheia de movimento, alento, novidades, ajudas-me a seguir por aí, com mais vivacidade.

Beijocas do lado de cá.

Quem sou eu

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Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...