10.01.2009

Meu nome?


Nome? Qual meu nome?
Tu que me chamas quando a calma consome?
como me denominas?
Tu que me amas e a todas as meninas,
poetisas, atrizes, felizes
ou com pequenos defeitos, deslizes...
Tu que me olhas e vês além,
eu que me finjo de ninguém
para não me entorpecer,
tu que és sem ser,
nem sabes, nem imaginas,
que sabres ou espadas assassinas,
vivo sempre a te proteger.
Sou tua anja amada,
Sou apenas uma mulher apaixonada,
que aceita incondicionalmente,
ser tua mesmo apenas no breve sol poente,
mesmo impossível sentimento incoerente,
mesmo por um único momento,
terno e eternamente.
Tua só tua, vestida de noite,
adornada de lua,
com a alma nua,
eterna, desvendada sincera e tua,
sou eu aqui,
sem nome,
sem nada, com fome,
de ti...

Andando perdida no meio da tua rua,
despida de mim,
sempre vestida de fim,
mas eternamente tua, só tua...
louca, mouca de lucidez e semi-nua,
vestida apenas de insensatez...

Um comentário:

Joe disse...

Wow, este poema está mesmo bom. Nem sequer tenho mais a acrescentar. É o meu novo poema favorito dentre aqueles que tens por aqui!

Quem sou eu

Minha foto
Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...