ão saberia de responder,
ainda não pude perceber,
o que és em mim.
Não sabeberia falar,
muito menos analisar
onde que é o fim.
Mas como eu brodejo,
Qual Sabiá em seu solfejo,
as palavras que vivem em mim
As vezes quando eu vejo,
não penso, só porejo
fila de palavra afim
E junto vem embutido
um assunto as vezes escondido
perdido dentro de mim
Ah.. minha amiga,
confesse não seja bandida,
Que és poesia em mim?
Um grito de libertação?
um sentimento uma canção?
(não interessa!)
Só espero que não tenhas fim...
que ele não tenha pressa,
minha amada promessa,
minha querida poesia "Em Mim".
O poeta é um fingidor/Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente. /E os que lêem o que escreve,/Na dor lida sentem bem, /Não as duas que ele teve,/ Mas só a que eles não têm./E assim nas calhas de roda/Gira, a entreter a razão,/Esse comboio de corda/Que se chama coração. Ricardo Reis
7.17.2009
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Quem sou eu
- Tropeços Literários
- Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...
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