Forte como o ardor do beijo proibido
é amor sem cor, nunca vivido,
que consome a alma em desespero
que não some da alma, desterro!!!
Forte como o norte que me cativa
é a ânsia de ser diva de teu coração
(nem fumando toda a sativa
acalma esta emoção...)
Que me invade de solapa
doida, doída que nem tapa
louca dor do destempero!!!
Que minha sanidade desacata
vai assina, me mata!!!
mas não em convida par ao enterro...
O poeta é um fingidor/Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente. /E os que lêem o que escreve,/Na dor lida sentem bem, /Não as duas que ele teve,/ Mas só a que eles não têm./E assim nas calhas de roda/Gira, a entreter a razão,/Esse comboio de corda/Que se chama coração. Ricardo Reis
6.29.2009
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Quem sou eu
- Tropeços Literários
- Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...
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