6.27.2009

A feiticeira do tempo e o dragão


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Era uma vez uma feiticeira
que vivia em tempo vão,
era uma vez uma feiticeira
que se apaixonou por um dragão.

Era um tempo perdido
distante, inventado
Era um tempo escondido
por mundos trespassado.

A feiticeira do tempo
se apaixonou em um momento
pelo etéreo dragão.

E calou o sofrimento
de viver sem sentimento
no seu gelado coração.


II

Era um dragão poético,
perdido na emoção
já triste e cético
de dilacerado coração.


Pobre dragão vidente,
triste, já sem esperança,
sobrevivente descrente
neste mundo de matança.

Até que ela surgiu,
e a tristeza ruiu
suas vigas de sustentação.

Uma fulgurante luz luziu
e neste momento pariu
iluminado coração.

III

Hoje se vê no céu,
voando no firmamento,
coberta com fino véu,
a feiticeira do tempo.

Abraçada ao dragão
voa livre e liberta,
pulsando seu coração
com alegria concreta

Voam por sobre os mundos
mergulam em sonhos profundos
de amor e harmonia.

hoje voam lado a lado
por universo criado
pelo amor e poesia.

Um comentário:

Anônimo disse...
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Quem sou eu

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Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...