...Volátil...
como ar que respiro...
como ar que vivo...
como ar que me envolve...
entrou...e eu deixei...
desbravou caminhos não vividos...
deixou marcas porfundas...de prazer...
prazer real num mundo irreal...
como dois elementos que se abraçam...
num dia se fundem...
no outro se vaiem...
marca profunda me levas...
sorrisos...muitos me deixas...
num coração rasgado...
unido no querer...
unido no saber...
como te entendo...
volátil ar...
que me cricunda...
que me deixa viver...
que me deixa sonhar...
Gentileza N.A.
O poeta é um fingidor/Finge tão completamente/Que chega a fingir que é dor/A dor que deveras sente. /E os que lêem o que escreve,/Na dor lida sentem bem, /Não as duas que ele teve,/ Mas só a que eles não têm./E assim nas calhas de roda/Gira, a entreter a razão,/Esse comboio de corda/Que se chama coração. Ricardo Reis
5.27.2009
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Quem sou eu
- Tropeços Literários
- Eu sou o fio que liga os pensamentos... o cio dos momentos de afeto... sou o furo no teto... que deixa ver as estrelas... sou a última... não as primeiras... fico no fim da sala... acalmando a alma... que não cala... silenciosa em desatino... sou as palavras sem destino... voando pela goela... sou a alma que berra... o sentimento insano... sou boneca de pano... na infancia da pobreza... sou o louco que grita... as verdades para a realeza... é sou eu... espelho torto do mundo, amor de Prometeu, fogo ao homem, fome de pássaro pontual e solução de caduceu...
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